Ao abordarmos o universo das lojas virtuais, é importante compreender que há diferentes tipos de e-commerce, e cada um deles é mais adequado a determinados perfis de negócio.
O comércio eletrônico está mais presente do que nunca na vida dos consumidores. Com o avanço da tecnologia e o aumento do acesso à internet, fazer compras online tornou-se um hábito comum e, mais do que isso, uma preferência para muitos.
A transformação digital mudou não só o comportamento do consumidor, mas também ampliou as possibilidades para quem deseja empreender no ambiente virtual.
O comércio eletrônico no Brasil segue em ritmo acelerado! Em 2024, o setor registrou um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O faturamento bateu a marca de R$ 204,3 bilhões, impulsionado pela força cada vez maior do consumo digital no país.
No total, foram realizados mais de 414 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40, mostrando que os brasileiros estão comprando mais e gastando mais pela internet. Além disso, o número de consumidores online chegou a 91,3 milhões, evidenciando o amadurecimento e a consolidação do e-commerce no cotidiano das pessoas.
Mas, você sabia que vender online vai muito além de ter uma loja virtual ou entrar em um marketplace? O mundo do e-commerce é vasto, diversificado e cheio de oportunidades ainda pouco exploradas por muitos empreendedores.
Pensando nisso, preparamos os 10 principais tipos de e-commerce para que você conheça as opções disponíveis e descubra qual modelo se encaixa melhor com os objetivos do seu negócio.
Hoje, o mercado digital abrange uma grande variedade de estratégias, públicos e formas de entrega. E se você está considerando dar os primeiros passos no e-commerce, mas ainda tem dúvidas sobre o melhor caminho, este conteúdo será o seu ponto de partida ideal.
A seguir, você vai conhecer os principais tipos de e-commerce para poder tomar uma decisão mais estratégica. Vamos começar?
1. B2C (Business to Consumer)
Vamos abrir nossa lista dos principais modelos de e-commerce com o B2C (Business to Consumer) o formato mais conhecido e amplamente utilizado no comércio digital. Como o nome sugere, essa modalidade envolve a venda direta de uma empresa (pessoa jurídica) para o consumidor final (pessoa física).
Nesse modelo, estão incluídas as grandes lojas virtuais e os marketplaces que dominam o mercado online. Ele abrange uma diversidade imensa de segmentos e produtos, indo de livros, eletrônicos e móveis até alimentos prontos, roupas e itens de uso diário.
No e-commerce B2C, o foco está no consumidor final, ou seja, quem efetivamente utilizará o produto ou o comprará como presente. Normalmente, o lojista adquire os produtos de fornecedores e os revende ao público geral. A grande vantagem aqui é a possibilidade de comprar em volume, conseguir preços mais baixos e aplicar uma margem de lucro ao vender.
Além disso, esse modelo permite coletar dados valiosos sobre o comportamento dos clientes, o que ajuda a criar estratégias personalizadas e atrair novos consumidores com perfis semelhantes.
Por outro lado, a concorrência é acirrada. Muitos negócios operam no mesmo nicho, disputando atenção e fidelidade dos clientes.
Por isso, ter um diferencial claro, conhecer bem o seu público e oferecer uma experiência única são fatores decisivos para se destacar nesse cenário competitivo.
2. B2B (Business to Business)
Você sabia que também existe um modelo de e-commerce em que as transações acontecem entre duas empresas? É isso mesmo, é um e-commerce para empresas e nesse formato, chamado B2B (Business to Business), a venda ocorre de uma pessoa jurídica para outra.
Mas, como esse tipo de operação funciona na prática? Normalmente, esse modelo está ligado à venda por atacado ou em grandes volumes, com foco em atender empresas que compram para revender ou utilizar em seus próprios processos. Ou seja, o cliente final aqui não é um consumidor comum, mas sim uma empresa que, muitas vezes, precisa de grandes quantidades e de um alto padrão de serviço.
Por isso, o e-commerce B2B exige uma gestão mais rigorosa, tanto no controle de estoque quanto no cumprimento de prazos de entrega, já que os compradores também precisam manter a qualidade para atender seus próprios clientes.
As plataformas B2B são projetadas para oferecer uma experiência de compra personalizada para grandes pedidos e muitas vezes com volumes que ultrapassam mil unidades. Além disso, costumam oferecer atendimento premium e com mais opções de personalização, tanto nos pedidos quanto nas condições comerciais.
Uma das grandes vantagens desse modelo é que você não precisa de tantos clientes para alcançar uma boa receita. Um único comprador pode gerar vendas recorrentes e de alto valor, o que reduz a necessidade de grandes investimentos em marketing. Apesar das margens de lucro por unidade serem menores, o alto volume compensa e garante bons resultados financeiros.
3. C2B (Consumer to Business)
Neste modelo, quem assume o papel de vendedor são as pessoas físicas incluindo freelancers ou microempreendedores individuais com CNPJ, que oferecem seus produtos ou serviços diretamente para as empresas.
O e-commerce C2B (Consumer to Business) inverte a lógica tradicional do comércio digital. Em vez das empresas venderem para consumidores, são os consumidores que oferecem algo de valor para as empresas.
Um dos exemplos mais conhecidos desse formato é o marketing de afiliados, em que criadores de conteúdo, influenciadores digitais ou pessoas com boa rede de contatos promovem produtos de empresas e ganham comissões por cada venda realizada a partir de sua recomendação.
Além de serviços e produtos físicos, também entram nesse modelo vendas de ativos intangíveis, como direitos de imagem, produção de conteúdo, fotografias, músicas e outros bens criativos que uma empresa pode adquirir diretamente de um indivíduo.
O C2B é uma via de mão dupla vantajosa, pois permite que pessoas monetizem suas habilidades ou influência, enquanto as empresas têm acesso a soluções personalizadas, criativas e sob demanda. É um formato em crescimento, especialmente com a valorização do trabalho independente no mercado digital.
4. C2C (Consumer to Consumer)
O modelo C2C (Consumer to Consumer) é um verdadeiro sucesso quando o assunto é e-commerce. Esse formato representa a venda direta entre consumidores, sendo amplamente adotado em marketplaces e plataformas de produtos usados, como a OLX.
No C2C são pessoas físicas vendendo para outras pessoas físicas, em um ambiente digital que conecta compradores e vendedores sem a necessidade de uma empresa formalizada.
O grande atrativo desse modelo é a democratização das vendas online, pois qualquer pessoa pode anunciar, vender e gerar renda extra com itens novos ou usados, sem precisar ter CNPJ. É uma economia colaborativa em ação, acessível e com alto potencial de alcance.
Embora o C2C tenha ganhado força recentemente no Brasil, lá fora ele já é consolidado há anos e oferece uma experiência personalizada e segura para quem quer comprar ou vender de pessoa para pessoa.
Esse modelo é ideal para quem deseja entrar no universo do e-commerce sem grandes investimentos, aproveitando recursos que já tem em casa ou colocando habilidades e criações à venda para um público conectado e pronto para comprar.
5. D2C (Direct to Consumer)
O modelo D2C (Direct to Consumer) é a cara da independência no e-commerce! Ao contrário dos tradicionais marketplaces, que reúnem diversos vendedores em uma mesma plataforma, o D2C aposta em vender direto ao consumidor, sem intermediários.
Nesse formato, a marca tem controle total sobre a experiência de compra, desde o primeiro contato até o pós-venda. Isso significa que, ao utilizar canais próprios , como: um site oficial, redes sociais ou até o WhatsApp, para interagir e vender seus produtos, a empresa está operando dentro do universo D2C.
É um modelo que valoriza o relacionamento próximo com o cliente e fortalece a identidade da marca, já que toda a comunicação, marketing e atendimento são realizados de forma direta.
Além disso, permite margens de lucro mais atrativas, já que não há comissões de plataformas terceiras. Se você busca autonomia, conexão com seu público e uma estratégia de venda mais personalizada, o D2C pode ser o caminho ideal para o seu negócio digital.
6. B2A (Business to Adminstration)
Há diversos tipos de e-commerce, e o modelo Business to Administration (B2A) acontece quando empresas focam suas operações comerciais em órgãos e instituições governamentais. Por exemplo, se você oferece softwares de gestão ou serviços contábeis para a Receita Federal, está atuando dentro desse formato, que também é conhecido como Business to Government (B2G).
Nesse tipo de negócio, os contratos costumam envolver valores elevados e um processo de negociação mais longo e complexo. A burocracia é um desafio constante, já que as compras públicas seguem regras rígidas e as limitações orçamentárias são frequentes em órgãos governamentais, o que pode tornar a aprovação de contratos mais demorada.
Por isso, grande parte do esforço está voltado para construir relacionamentos sólidos e manter um bom diálogo com as autoridades. Apesar dessas dificuldades, o modelo B2A oferece a vantagem de que não é necessário um grande volume de clientes para alcançar bons resultados.
Com poucos contratos governamentais, é possível manter um negócio rentável, algo que seria muito mais difícil no modelo B2C, que exige milhares de consumidores para atingir o mesmo faturamento.
7. C2A (Customer to Administration)
As empresas que operam no modelo Customer to Administration (C2A) atuam de forma parecida com as do modelo B2A, porém, a principal diferença está no perfil do cliente, pois aqui, são pessoas físicas que fazem transações diretamente com órgãos governamentais, e não empresas.
8. Mobile Commerce
Um dos tipos de e-commerce, é o Mobile Commerce que refere-se às compras realizadas exclusivamente por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Com a popularidade gigantesca desses aparelhos e a facilidade de comprar a qualquer hora e em qualquer lugar, as empresas de e-commerce precisam estar cada vez mais atentas a essa forma de comércio.
Para se ter uma ideia do impacto, no Brasil, o consumo via mobile representa cerca de 55% das vendas digitais, segundo dados da ABComm, ou seja, um número que só tende a crescer.
9. Social Commerce
O Social Commerce engloba as vendas feitas diretamente pelas redes sociais, como: Instagram, Facebook, WhatsApp, Pinterest e outras.
O grande diferencial desse modelo está no poder de engajamento e viralização que as redes proporcionam, além da comunicação rápida e espontânea entre marcas e consumidores. Cada vez mais, essas plataformas vêm se profissionalizando, oferecendo recursos específicos para negócios, como perfis comerciais que facilitam as vendas.
10. TV Commerce
O TV Commerce é um dos modelos de e-commerce mais exclusivos e restritos, acontecendo diretamente pela televisão. Já reparou quando está assistindo à TV e surge na tela um QR Code que pode ser escaneado para fazer uma compra imediata? Esse tipo de interação é um exemplo claro desse formato, que conecta o entretenimento à venda de produtos de maneira simples e direta.
Linx Commerce: a plataforma ideal para o varejo B2C e B2B
São muitos tipos de lojas virtual, não é mesmo? Mas, afinal, qual tipo de e-commerce escolher?
Não existe uma resposta única para essa pergunta. Como vimos, os tipos de e-commerce tem suas particularidades e vantagens que podem ser ideais ou não, dependendo do contexto. Tudo vai variar conforme os objetivos do seu negócio, assim como as necessidades e desafios do seu público-alvo.
A Linx Commerce oferece uma plataforma completa e flexível, ideal tanto para empresas que atuam no modelo B2C (Business to Consumer) quanto para aquelas que operam no formato B2B (Business to Business).
Com soluções personalizáveis, a Linx Commerce permite que marcas vendam diretamente ao consumidor final ou gerenciam vendas em larga escala para outros negócios, sempre com eficiência, segurança e uma experiência de compra otimizada. Seja qual for o seu modelo de e-commerce, a Linx Commerce está pronta para impulsionar suas vendas.
Esperamos que tenha gostado do conteúdo! Se você quer abrir sua loja online de forma rápida, fácil e com um design exclusivo e profissional, conheça a plataforma Linx Commerce neste link.